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terça-feira, 22 de julho de 2014

AFETIVIDADE EQUILIBRADA

O texto sagrado nos aponta caminhos para nossa vida e nossas emoções. Encontro a Ética e a Moral como trilhos para conduzir uma afetividade equilibrada. A ética neste contexto é “ uma postura diante da vida que impregna todas as nossas emoções, pensamentos e, consequentemente, conduz nossas ações a uma coerência que vem de uma integridade interna” e moral é o o que “se constrói de fora para dentro, o que se aprende na família, na escola, na sociedade, na igreja. são regras que tem por objetivo adaptar o ser humano ao convívio social, o que  certo e errado, num determinado grupo”.

Ética e moral em equilíbrio geram afeto que gera no contexto familiar segurança e  identidade, que gera auto-estima; se não houver equilíbrio, gera confusão! Ética e moral são grades de proteção durante a formação de um ser humano que vão protegê-lo o resto da vida e precisam existir para deixar o gato de fora, não prender o passarinho!

Um ambiente em que o afeto é confuso gera crianças/pessoas bajuladoras, Abusadoras ou Comerciantes nas suas emoções, e isto nos faz pensar: porque os filhos se afastam do caminho que os pais esperam que trilhem e porque tantos problemas com drogadição e rebeldia em nossas famílias? Qual a diferença entre jovem que rompe e o que fica no caminho?

Penso no Legado. O que cada pai e mãe estão deixando para seus filhos. Não no que falam, mas no que fazem. Por exemplo a maneira que usam a Água; muitos vezes é usada como se ninguém mais fosse  precisar dela e isto é declaração de morte de uma família e de seu patrimônio. Outro exemplo é aquela festa de aniversário de criança regada a cerveja. Não dá para exigir depois um adolescente com limites saudáveis com outros tipos de drogas.

O outro motivo é a AUTOESTIMA, que fala da visão que o jovem tem de si mesmo, que não é mágica nem narcisismo.

“Quando souber como deveria amar meu filho, ele já se foi...” pode um pai pensar assim, então como aprender a amar os filhos de maneira equilibrada? O modelo é dado no amor que devemos ter com Deus.  “Ame o Senhor de todo coração - alma – forças”. Significa, Escolha / sentimento / atitude. A escolha ser pai não se encerra até que este filho tenha maturidade e isto leva tempo; o sentimento, principalmente o amor, deve expresso diariamente de várias maneiras inclusive em palavras; e a atitude que seja coerente com este amor, afinal ninguém cria filhos sem fazer força, mesmo que sem palmada.


Sobretudo, como filho de Deus busque equilíbrio para si pois o que recebo de Deus, posso dar a quem amo, o que não recebo, posso falar, encenar, repetir, mas se não tenho não posso dar; e o modelo, Deus nos presenteou no privilégio de amá-lo acima de todas as coisas.

Espaço de reflexão psicoteológica, visando a saúde dos relacionamentos e o fortalecimento da família!