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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A MELHOR PARTE


O tema da mensagem era "CANDEIA" e assim que comecei a falar a luz acabou. Interessante é que fui falar do mesmo assunto em outro lugar, noutro dia e quando comecei a energia faltou também. Somos Candeia - luz para a família, Jesus afirmou. Somos candeia e temos que brilhar onde falta luz. É fácil brilhar no claro, exibindo nossa luz, mas onde precisam de luz nem sempre estamos disponíveis. Viver na luz é a melhor coisa que existe. Viver na luz é o desejo de Deus para cada família. Esperar na luz é a melhor maneira.

Quando Jesus estava na casa de Marta e Maria, mostrou a elas um dos maiores segredos do universo: nosso suor não ilumina nada. Não faz nenhuma diferença diante de Deus. Marta vivia suada tentando deixar sua casa limpa, o serviço em dia, o alimento pronto. Mas estava em trevas. Com a alma cansada e o relacionamento tingido pela desconfiança. Queria impressionar a Deus com tudo o que fazia. Queria ser melhor que sua irmã fazendo coisas. Fedia.

Maria por outro lado estava assentada aos pés de Jesus. É muito difícil para nós vivermos como Maria. Somos acostumados a maldição do suor. Muitas de nossas casas estão fracassadas por vivermos tentando acertar. Tentando no escuro, investindo com nossa própria força. Se Jesus é a referencia de nosso lar e nos sentamos em sua volta, estamos escolhendo a melhor parte e viveremos debaixo da luz e não debaixo da maldição do suor. Se trabalhar demais é um problema, imagine trabalhar no escuro. "Preocupada, inquieta com muitas coisas" Marta afundava em trevas a cada tentativa de fazer melhor. Nosso próprio esforço nos leva a trevas.

Nossa dependência de Deus através de Jesus que é a luz do mundo nos deixa no conforto de não ter que convencer ninguém pois vem dEle o brilho e a direção em nosso caminho. A melhor parte. O prazer de fazer na companhia dEle e não para impressioná-lo. A benção de fazer sob ordem dele e não para convencê-lo. Eis o nosso desafio. Nossa família está a nos observar. Que eles vejam a Jesus, nossa escolha, a melhor parte. nEle somos luz.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

CURA PARA O MAIOR MAL DA ALMA (Os. 14.4)

Quando a mulher me perguntou se o vício de pornografia do marido era traição, ele ficou indignado, como se fosse um grau menor de pecado. Mas toda energia – física ou mental -, emoção e tempo que deveria ser dispensado a família e é investido em outra pessoa ou coisa, é infidelidade. A mesma coisa em relação a Deus; a infidelidade não é um grau menor de pecado, é pecado. Isto é muito claro no livro de Oséias e Deus insiste em nos curar pois este é o maior mal do coração, que respinga em todos os que estão perto.

Por causa dela veio sobre nós "o poder da sepultura" (3.14) alimento com sabor de vento (12.1) engano, ladrões nas casas, bandidos nas ruas (7.1) e quando o sentimento é positivo é apenas um "amor como a neblina da manhã, como o primeiro orvalho que logo se evapora" (6.4) e "por isso, suas filhas se prostituem e suas noras adulteram," (4.13c) Israel rejeitou o que é bom" (8.2b) será que algo tão grave tem cura?

A infidelidade é um lugar para onde levamos o nosso coração. A ordem é: "volte, ó Israel, para o Senhor, o seu Deus". (14.1) como o filho pródigo, a nação foi conduzida por seus desejos e escolhas para a destruição e a volta dependia de uma atitude e de uma fala: "preparem o que vão dizer e voltem para o Senhor. Peçam-lhe: Perdoa os nossos pecados e, por misericórdia, recebe-nos para que te ofereçamos o fruto dos nossos lábios" (2)

Depois de voltar e falar, em confissão de pecados, a atitude seguinte seria declarar nunca mais voltar à Idolatria: "nunca mais diremos: Nossos deuses àquilo que as nossa próprias mãos fizeram, por que tu amas o órfão" (3) nossa facilidade para transformar em deus as coisas em nossa volta é diabólica e quase nunca percebemos isto. Como o marido em suas brincadeirinhas, acreditamos que isto ou aquilo nem é tão importante, portanto, não deve ser considerado como idolatria, até que venha o peso do pecado e a destruição.

Mas Deus é grande em misericórdia e é Ele mesmo que propõe a cura. "Eu os curarei", "eu os amarei," "eu os atrairei com laços de amor", "como posso desistir de você?", "eu me casarei com você com fidelidade" , "plantarei para mim mesmo, tratarei com amor".

A vida familiar de Oséias refletia a relação "adúltera" que Israel havia construído com os deuses. Não podemos mais fazer nosso Senhor esperar. "Semeiem a retidão para si e colham o fruto da lealdade, e façam sulcos em seu solo não arado; pois é hora de buscar o Senhor até que Ele venha e faça chover justiça. (10.12) que venha a cura de Deus. Que tudo que semeamos se edifique para a glória dEle.

Espaço de reflexão psicoteológica, visando a saúde dos relacionamentos e o fortalecimento da família!