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quinta-feira, 26 de junho de 2014

ONDE VOCÊ COLOCA O SAL?

“Vocês são o sal da terra ...” Mt. 5. 13 a

Li uma história em que o sal é colocado dentro de um copo com pouca água e ela fica difícil de ser tomada. Joga-se a mesma quantidade sal em um lago e tomar desta água já não é problema. A ilustração aponta nossos relacionamentos e decepções, e perceber que você é um lago, não um copo d’água, faz toda diferença e, portanto, você vai sobreviver a todas as adversidades da vida.

Mas há no sermão do monte  uma afirmação do Senhor Jesus sobre a igreja: você é! Sal e luz. Por causa disto alguns vão gostar de seu sabor e outros vão rejeita-lo. Alguns vão desejar ser como você, outros vão odiar ao menos se parecer com você.

Ouvi de uma ovelha que havia ficado com vergonha de responder meu telefonema por que há dias estava distante da igreja, como se o valor que ela tem tivesse a ver com a frequência e serviço, e como não serviu como imagina ser ideal não merece o amor desta igreja.  O seu valor é por que você é sal, não por que você salga. Então por que não salgar se você é sal?

“Tenho medo que não gostem de mim”, ouvi de outra pessoa que tem medo de desenvolver o seu dom.  Aprendemos  que o valor está relacionado com o que o outro pensa e não com o que se é! Jesus falou que você é sal! Simplesmente é sal por que ele falou.

A história que contei nos compara com a água e o sal com o problema. Jesus nos compara com o sal e como a solução. O mundo precisa de sabor. Você precisa de identidade. Quem é você diante de Deus? Quem é você diante da comunidade que você se relaciona?

Você é sal. Conheça seu sabor! A intensidade dele para não se oferecer demais, a força dele para não desperdiçar, mas você é sal. Não dá para disfarçar nem se pode duvidar! Quem sabe sua identidade, pode muito bem levar a bom termo os votos que propomos a tempos atrás e (se não nos lembrarmos teremos feito voto de tolo):

1. Não me defenderei, 
2. Não sou dono de coisa alguma, 
3. Tratarei seriamente o pecado,       
4. Não passarei adiante, 
5. Não receberei qualquer glória.


Em tempo de sensibilidade gerada pelas perdas e pela ansiedade  vamos  lembrar de não nos defendermos e não passar adiante o que ouvimos. A sensibilidade nos leva a fazer “fofocas santas” e a nos defender de qualquer provocação, principalmente entre os mais íntimos. O nosso inimigo pretende acabar com o nosso sabor e nos lançar fora. Mas sal é sal e ele é colocado onde o cozinheiro quer. Vamos descansar nas Mãos dEle!

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Espaço de reflexão psicoteológica, visando a saúde dos relacionamentos e o fortalecimento da família!