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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

DEUS, ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO!

“Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!” Sl.90.17

Pensava nesta turma que se forma, a partir de Nilmara e vejo entusiasmo e superação e vislumbro um futuro brilhante. Eu busco o futuro no passado que também é presente e futuro, pois olho para a eternidade: Deus o grande Engenheiro. A princípio ele não era um Engenheiro de produção, mas de execução, e por falta de mão de obra especializada ele mesmo realizou o projeto que idealizou.  “Todos os homens temerão, proclamarão as obras de Deus, refletindo no que ele fez”.Sl. 64.9

“No principio Criou Deus os céus e a terra; e a terra era sem forma e vazia”. (Gn.1) Pronto a base está definida! A partir daí,  a criatividade me faz ver suas especializações em mecânica, hidráulica e física quântica, multiplicando detalhes que fazem toda a máquina do universo funcionar, ligando oceanos, um processo de irrigação fantástico, com uma pitada de arquitetura e urbanismo que teríamos que unir de novo o CREA e a o CAU para dar um mínimo de  suporte para obra tão especial. Mas neste tempo, ainda não havia engenharia de produção.
Até que, mais que projeto, ele gerou o homem, a sua imagem e semelhança. Agora sim, outros engenheiros, construtores  em tantas especialidades de mão de obra é possível e Deus se torna então, seu grande sonho -  Engenheiro de Produção - e de seu lugar de gerente de produção ele investe para que o homem siga criando! A multiplicação da espécie, foi o primeiro grande gerenciamento de recursos humanos, compartilhando com o homem a administração do Jardim e definindo funções e organizando escala de trabalho entre homem, mulher e até os animais irracionais, com vistas ao treinamento  aos futuros engenheiros! Estabelecendo e fiscalizando padrões de qualidade.

Ele não é o engenheiro que termina o projeto e some do mercado, mas treina, acompanha, fiscaliza o produto e assume a responsabilidade junto com seus co-construtores! E estes não entenderam o projeto. Perderam a qualidade, pecaram, (Rm. 3.23) jogaram fora toda a estrutura desperdiçando tudo.
Mas Deus, o primeiro Engenheiro de produção não abandonou o navio. Já havia se preparado em antecipar problemas e encontrar soluções. (Gn.3.15) Avaliou custos, prazos e instalações na possibilidade da execução do trabalho de redenção da sua criação; parte do trabalho já está feito, mas há  detalhes em processo, sob supervisão dele. No prazo certo, (Gl.4.4) enviou seu Filho Jesus, MBA em reciclagem, gestão de pessoas -não de pessoal - e começou tudo de novo. Sem descartar ninguém, sem jogar nada fora, sem forçar a barra. “Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior”.Pv..22.29


Jesus veio a terra, treinou novos engenheiros de produção para continuarem sua obra. Não dá para fazer nada de bom fora do projeto dele e eu desejo que cada um de vocês realizem sua vida pessoal, sua vida profissional, sua vida espiritual a partir da grande obra de Deus, que passa pela profissão de vocês.  Desejo que orem como o salmista:  “Esteja sobre nós a bondade do nosso Deus Soberano. Consolida, para nós, a obra de nossas mãos; consolida a obra de nossas mãos!” Sl.90.17

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A PROPOSTA

“...Eu serei o seu Deus” (Gn. 17.8c)

Noutro dia revi a parábola do pequeno peixe que volta para anunciar aos outros o mundo maravilhoso que conheceu no rio e no mar, através do pequeno ralo que encontrou no fundo do aquário. Os peixes teriam que passar por uma transformação, diminuir o peso e o tamanho para caber no ralo por onde passou, estreito e apertado. Muitos peixes confiaram nele, mas a maioria não queria mudança - mataram o peixinho! Sua história continua sendo contada - muitos não acreditam - alguns creem, se submetem e vão experimentar uma nova vida e abundante, por isso se diz que o peixinho nunca morreu!

Lembrou-me o Senhor Jesus, sua morte e ressurreição, a história que contamos como testemunhas dele. Nossa parte, é crer. Por crer, vamos ver e fazer muitas mudanças em nossas vidas, mas por fé. Não é nossa mudança que nos levará a uma situação diferente, mas a nossa fé. E não é apenas por que cremos, mas por que cremos naquele que veio de lá, e no que ele falou, e na esperança que ele implantou em nossos corações.  

Muito antes de enviar Jesus o Senhor apareceu a Abraão e lhe disse: Eu sou o Deus Todo-poderoso. Anda segundo a minha vontade e seja íntegro. Estabelecerei a minha aliança entre mim e você”.  Deus faz uma proposta de aliança e uma promessa maravilhosa! Da minha parte, esta é minha aliança com você”(v.4): um Nome novo, serei Deus para voce e seus incontáveis descendentes, darei uma terra chamada Canaã,  um filho do seu ventre, vou abençoar e amaldiçoar, quem abençoar ou amaldiçoar você e os  cressem como você nesta aliança. O Senhor queria especificamente “ser o Seu Deus e o Deus de sua descendência”.(7)

O que Deus nos pede hoje também é muito simples e muito parecido com a história do peixinho e mais parecida ainda com a história de Abraão. Ele quer de nós, Um coração circundado, Uma atitude de comprometimento. Ele não muda. Deus é o mesmo ontem, hoje e será eternamente. (Hb. 13). Sua palavra não volta atrás. Quem nele crer, conhecerá seus princípios para sair do aquário sujo e monótono e experimentar novidade de vida.


 “Ande na minha vontade e seja íntegro”. Ao ouvir a voz de Deus, “Abrão, prostrou-se rosto em terra”(3)  e adorou ao Senhor. Adoração implica em crer e aceitar a Aliança. Como os Peixinhos, como Abrão, o convite está feito! A aliança é Jesus, o caminho estreito que leva a vida eterna é Jesus. Vamos nos prostrar e adorar também? 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

NOSSA MAIOR NECESSIDADE

“...mais numerosos são que os cabelos da minha cabeça...” Sl.4.12 b

Abri uma pasta na área de trabalho do meu computador com este título: Tomar providências! Mas por não sabermos distinguir entre grandes e pequenas questões, a preocupação toma conta de nós e a prioridade é atropelada pela urgência; eu fui confrontado pelo Espírito Santo que me lembrou a palavra de Jesus: “e nenhum de vocês pode encompridar a sua vida por mas que se preocupe  com isso”. (Mt.6.27 NTLH).
Insistimos como um boneco de molas em tentar controlar tudo: a vida e a morte, a enfermidade e a saúde, os filhos e o cônjuge, a saúde dos pais, e o pior, dinheiro! Como se juntando prata e ouro e atendendo aos anseios do deus Mamon com suas leis consumistas, estivéssemos nos devolvendo tranquilidade. Loucura! (Lc.12.20).

O salmista nos mostra que a coisa é séria e nos aponta para nossa real necessidade: precisamos de um Salvador. Ele fala dos incontáveis problemas que o cercam e aponta para uma consequência natural: a culpa. Ela lembra o pecado “Mais numerosos que os cabelos de minha cabeça!”  Por causa disto é que “o meu coração perdeu o ânimo!” Ele acrescenta.

Chega a 300.000 fios o número de cabelo em um indivíduo e a Wikipédia arrisca que são 3 milhões. Eles caem e nascem outros. Muito pecado para carregar na cabeça. Geram cegueira – já não consigo ver - e trazem peso para a vida – Já perdi o ânimo.

Deus nos mostra a nossa prioridade: precisamos de um Salvador. Culpa, pecado, derrota. O homem não pode salvar a si mesmo. Auto-ajuda, terapia, dinheiro, nada muda este quadro. “não me negues Senhor, a tua misericórdia, que o teu amor e a tua verdade me protejam”. V.11).  Esta é a senha. Buscar misericórdia de Deus, confessar a nossa necessidade e depender de seu amor e de sua verdade.

A Verdade aponta para o nosso pecado e afirma que somos merecedores de condenação. O Amor aponta para Jesus como prova da Misericórdia de Deus, que vem de encontro a nossa miséria com graça e amor, nos apontando o caminho da Salvação sem tirar o nosso direito de escolher e sermos atendidos em nossas necessidades, ou continuar em um “poço de destruição e de um  atoleiro de lama” (v.2). O desejo de Deus é nos dar um cântico novo nos lábios, por nossos pés sobre uma rocha firme, apontando para a paz que reina em nossos corações e para a dependência de Deus que gera uma vida sem preocupação e sem medo do futuro. 

Espaço de reflexão psicoteológica, visando a saúde dos relacionamentos e o fortalecimento da família!