“...mais numerosos são que os cabelos da minha cabeça...” Sl.4.12 b
Abri uma pasta na área de
trabalho do meu computador com este título: Tomar providências! Mas por não sabermos distinguir entre grandes e pequenas questões, a preocupação
toma conta de nós e a prioridade é atropelada pela urgência; eu fui confrontado
pelo Espírito Santo que me lembrou a palavra de Jesus: “e nenhum de vocês pode encompridar a sua vida por mas que se
preocupe com isso”. (Mt.6.27 NTLH).
Insistimos como um boneco de
molas em tentar controlar tudo: a vida e a morte, a enfermidade e a saúde, os
filhos e o cônjuge, a saúde dos pais, e o pior, dinheiro! Como se juntando prata
e ouro e atendendo aos anseios do deus Mamon com suas leis consumistas,
estivéssemos nos devolvendo tranquilidade. Loucura! (Lc.12.20).
O salmista nos mostra que a coisa
é séria e nos aponta para nossa real necessidade: precisamos de um Salvador.
Ele fala dos incontáveis problemas que o cercam e aponta para uma consequência
natural: a culpa. Ela lembra o pecado “Mais
numerosos que os cabelos de minha cabeça!” Por causa disto é que “o meu coração perdeu o ânimo!” Ele acrescenta.
Chega a 300.000 fios o número de
cabelo em um indivíduo e a Wikipédia arrisca que são 3 milhões. Eles caem e nascem outros. Muito pecado para carregar
na cabeça. Geram cegueira – já não
consigo ver - e trazem peso para a vida – Já perdi o ânimo.
Deus nos mostra a nossa
prioridade: precisamos de um Salvador. Culpa, pecado, derrota. O homem não pode
salvar a si mesmo. Auto-ajuda, terapia, dinheiro, nada muda este quadro. “não me negues Senhor, a tua misericórdia,
que o teu amor e a tua verdade me protejam”. V.11). Esta é a senha. Buscar misericórdia de Deus,
confessar a nossa necessidade e depender de seu amor e de sua verdade.
A Verdade aponta para o nosso pecado e afirma que somos merecedores de condenação. O Amor aponta para Jesus como prova da Misericórdia
de Deus, que vem de encontro a nossa miséria com graça e amor, nos apontando o
caminho da Salvação sem tirar o nosso direito de escolher e sermos atendidos em
nossas necessidades, ou continuar em um “poço de destruição e de um atoleiro de lama” (v.2). O desejo de Deus é
nos dar um cântico novo nos lábios, por nossos pés sobre uma rocha firme,
apontando para a paz que reina em nossos corações e para a dependência de Deus
que gera uma vida sem preocupação e sem medo do futuro.
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