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sexta-feira, 1 de agosto de 2014

NOSSA MAIOR NECESSIDADE

“...mais numerosos são que os cabelos da minha cabeça...” Sl.4.12 b

Abri uma pasta na área de trabalho do meu computador com este título: Tomar providências! Mas por não sabermos distinguir entre grandes e pequenas questões, a preocupação toma conta de nós e a prioridade é atropelada pela urgência; eu fui confrontado pelo Espírito Santo que me lembrou a palavra de Jesus: “e nenhum de vocês pode encompridar a sua vida por mas que se preocupe  com isso”. (Mt.6.27 NTLH).
Insistimos como um boneco de molas em tentar controlar tudo: a vida e a morte, a enfermidade e a saúde, os filhos e o cônjuge, a saúde dos pais, e o pior, dinheiro! Como se juntando prata e ouro e atendendo aos anseios do deus Mamon com suas leis consumistas, estivéssemos nos devolvendo tranquilidade. Loucura! (Lc.12.20).

O salmista nos mostra que a coisa é séria e nos aponta para nossa real necessidade: precisamos de um Salvador. Ele fala dos incontáveis problemas que o cercam e aponta para uma consequência natural: a culpa. Ela lembra o pecado “Mais numerosos que os cabelos de minha cabeça!”  Por causa disto é que “o meu coração perdeu o ânimo!” Ele acrescenta.

Chega a 300.000 fios o número de cabelo em um indivíduo e a Wikipédia arrisca que são 3 milhões. Eles caem e nascem outros. Muito pecado para carregar na cabeça. Geram cegueira – já não consigo ver - e trazem peso para a vida – Já perdi o ânimo.

Deus nos mostra a nossa prioridade: precisamos de um Salvador. Culpa, pecado, derrota. O homem não pode salvar a si mesmo. Auto-ajuda, terapia, dinheiro, nada muda este quadro. “não me negues Senhor, a tua misericórdia, que o teu amor e a tua verdade me protejam”. V.11).  Esta é a senha. Buscar misericórdia de Deus, confessar a nossa necessidade e depender de seu amor e de sua verdade.

A Verdade aponta para o nosso pecado e afirma que somos merecedores de condenação. O Amor aponta para Jesus como prova da Misericórdia de Deus, que vem de encontro a nossa miséria com graça e amor, nos apontando o caminho da Salvação sem tirar o nosso direito de escolher e sermos atendidos em nossas necessidades, ou continuar em um “poço de destruição e de um  atoleiro de lama” (v.2). O desejo de Deus é nos dar um cântico novo nos lábios, por nossos pés sobre uma rocha firme, apontando para a paz que reina em nossos corações e para a dependência de Deus que gera uma vida sem preocupação e sem medo do futuro. 

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