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segunda-feira, 11 de julho de 2011

AS ORDENS PARA O AVIVAMENTO NA FAMÍLIA OU NA SOCIEDADE

Em todos os tempos o avivamento é necessário. Ele deve ser mantido na vida da igreja. Ele deve ser buscado e preservado, mas também pode ser banido e enfraquecido.  Normalmente vem depois de um tempo de loucura, de distanciamento, de morte espiritual, por que avivar significa exatamente trazer vida. Avivamento é para o vale de ossos secos e temos tendência a voltar para lá sempre, como família, como igreja.

Russel Shedd, crente exemplar de nosso tempo, missionário no Brasil a 50 anos, pregador apaixonado por Jesus dá esta idéia de que avivamento é um passo para trás do lugar da morte e afirma que: 
“avivamento é uma admissão de carência e deficiência numa área doutrinária ou prática. Para reconhecer e voltar para o primeiro amor, para voltar para uma vida dedicada ao amor prático ou retomar um compromisso com missões, os líderes e o próprio povo tem de voltar atrás.” (Ultimato 331)
Várias vezes antes da efusão do Espírito Santo Ele já gerava avivamentos. Uma destas vezes foi através de Josafá, o Rei que voltou atrás em decisões erradas, em alianças desordenadas e ordenou a respeito de ações que trariam de volta o avivamento em Judá:
“deu-lhes as seguintes ordens: vocês devem servir com fidelidade e com coração integro, no temor do Senhor..., (9) cumpram seus deveres com coragem e esteja o Senhor com aqueles que agirem corretamente”(2Cr.19.11c)

Ao seguir estas ordens a risca a nação começa a experimentar um avivamento. Eles vem a ser testemunhas do grande poder de Deus na vitória tremenda que tiveram contra os moabitas e amonitas que vieram contra eles com um exercito numeroso impossível de ser vencido com armas humanas.

Então eles usaram as armas do avivamento: oração,  dependência de Deus e gratidão.  Josafá ora diante do povo no pátio novo e rasga o coração diante de Deus em confissão e entrega. Depois partem para a batalha com louvor e gratidão dando graças ao Senhor “pois seu amor dura para sempre” (21)

Esta ordem que valeu para toda a nação. “todos os homens de Judá, com suas mulheres e seus filhos, até os de colo, estavam ai em pé diante do Senhor” (13) então, se tivermos um avivamento que não atinja a toda a família, ainda não experimentamos o melhor de Deus para a Sua igreja. Continuamos buscando e nos apoiando em “alicerces Eternos”.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A ZUMBI

Depois de 40 dias sem postar nada, por que não conseguia acessar o blog, comecei a buscar culpados. Quem nunca fez isto? Quase contratei CSI MIAMI para encontrar meu blog. Achei que tinha morrido. Mas eu tinha uma suspeita. Uma menina apareceu como seguidora e eu desconfiava que ela era um zumbi. Mas tinha 12 anos apenas, como poderia ser um zumbi?
Bom, ela fala muito de zumbi. Gosta de série de zumbi. É muito sozinha na escola dela. Ela já quis comer a mãe. Ela é ou não um zumbi? Mas aí fui pensar, que todo adolescente nesta idade gosta de série para ficar com medo depois e dormir mal a noite. Não que querem sentir medo, mas acham que dão conta de tudo e de noite... lá vem a mãe que ia virar picadinho para fazer companhia. Nesta hora, eles amam a monstra. Se eu perguntar para ela se ela chamou a mãe, ela vai mentir até a ultima hora afirmando que passou todo o medo sozinha, e a mãe nem percebeu!
Além disto, ficar sozinha na escola é outra característica delas nesta idade. Algumas se sentem “o cara” e outras se sentem a “gata borralheira”. O bom é que todos os dois tipos tem muita esperança que tudo vai dar certo no final. Não é assim no conto de fadas?
Então, depois que recuperei meu blog – eu estava usando a conta errada – olhei melhor para o perfil daquela nova seguidora e percebi que era puro preconceito meu. A gente cresce e esquece que já fomos adolescentes. Como eles sofrem com nossas afirmações e conclusões que soam mais como confusões.
Espero que ela, como a maioria deles nos perdoem por não darmos conta de compreende-los. Afinal, os pais de Jesus, quando tinha 12 anos não o compreendiam, conforme o texto de Lucas 2.50, mas aquela mãe guardava tudo no coração. Ele por outro lado, segundo o mesmo texto, crescia em estatura e graça diante de Deus e dos homens e “era-lhes obediente”.
Tenho visto esta seguidora mirim (ela não vai suportar este adjetivo!) com este perfil. Ela não é um zumbi. É uma adolescente. Ela não fez meu blog desaparecer. Eu que não a compreendi e ela, a exemplo de Jesus, vai continuar crescendo, apesar de nós adultos perto dela.  

EU UM SERVO? VOCE ESTÁ BRINCANDO!

Já usei esta expressão outras vezes, aliás, já citei, não é minha!. Como cristãos deste tempo, para acreditar que ser servo não é piada, eu preciso não me conformar com este presente século que não me prepara para servir mas para reinar em nome de Jesus, ou até no lugar dEle.

No final do livro de Reis, encontramos um homem – um Rei – que herdou o trono por que era filho de rei, mas reinou pela responsabilidade de agradar a Deus que escolheu sua linhagem para servir a nação e a seus projetos. Assim é cada ministro desta igreja. Deus te escolheu e Ele deve ser servido, enquanto servimos ao seu povo. Sobre Ezequias a Palavra diz em 2.Reis 18: "Ele fez o que o Senhor aprova... (3) confiava no Senhor... (5) se apegou ao Senhor ...(6) o Senhor era com ele e era bem sucedido em tudo o que fazia(7)".

Ezequias estava cercado por pessoas importantes em sua vida e manutenção da sua vida com Deus: Eliaquim filho de Hilquias, o mordomo, Sebna, o escrivão, Joá, filho de Asafe, o cronista, além de Isaias, o profeta. todos confiavam e dependiam de Deus. Ele se apegou ao Senhor, atitude do servo que anda com Deus não para ser bom rei, mas para andar com Ele,sabendo que Deus é um fim em si mesmo, não é um ídolo.

E eles tiveram lutas como qualquer outro. Senaqueribe, rei da Assiria, invade o pais e eles não mudam a maneira de fazer o que o Senhor aprova, apegados ao Senhor e confiados nEle, de tal maneira que provocou ira e blasfêmias nos lábios do general inimigo, mas que ampliou um conceito sobre o povo de Deus: não apenas os líderes eram servos de Deus, mas todo o povo. Ele grita para todos os que confiavam no Senhor ouvir, que iria envergonhá-los. "como então o Senhor poderá livrar Jerusalém das minhas mãos?" (35) ele brada, Vocês estão brincando? Confiam mesmo no Senhor?, comparando o Deus Eterno aos ídolos das outras nações.

Juntando o temor do Senhor à comunhão, a confiança e o apego, eles investiram em oração, junto com todas as famílias de Jerusalém e o Senhor lhes trouxe livramento.

Que atitude mantém o povo unido na hora da luta e na hora da bonança? Servir. Coração de Servo. Coração que sabe que é rei só por causa do pai, mas é Deus quem faz acontecer. Somos reis por sermos filhos de Deus mais nada. O que faz a diferença mesmo não é ser rei, mas ser servo. Não ser pastor, mas servo, não ser profeta, mas servo. Desejo a cada ministro coração igualmente cheio do espírito de fidelidade ao Senhor.

Espaço de reflexão psicoteológica, visando a saúde dos relacionamentos e o fortalecimento da família!