“Vocês são o sal da terra ...”
Mt. 5. 13 a
Li uma história em que o sal é
colocado dentro de um copo com pouca água e ela fica difícil de ser tomada. Joga-se
a mesma quantidade sal em um lago e tomar desta água já não é problema. A ilustração
aponta nossos relacionamentos e decepções, e perceber que você é um lago, não
um copo d’água, faz toda diferença e, portanto, você vai sobreviver a todas as adversidades da vida.
Mas há no sermão do monte uma afirmação do Senhor Jesus sobre a igreja: você
é! Sal e luz. Por causa disto alguns vão gostar de seu sabor e outros vão
rejeita-lo. Alguns vão desejar ser como você, outros vão odiar ao menos se
parecer com você.
Ouvi de uma ovelha que havia
ficado com vergonha de responder meu telefonema por que há dias estava distante
da igreja, como se o valor que ela tem tivesse a ver com a frequência e serviço,
e como não serviu como imagina ser ideal não merece o amor desta igreja. O seu valor é por que você é sal, não por que você
salga. Então por que não salgar se você é sal?
“Tenho medo que não gostem de mim”,
ouvi de outra pessoa que tem medo de desenvolver o seu dom. Aprendemos
que o valor está relacionado com o que o outro pensa e não com o que se
é! Jesus falou que você é sal! Simplesmente é sal por que ele falou.
A história que contei nos compara
com a água e o sal com o problema. Jesus nos compara com o sal e como a
solução. O mundo precisa de sabor. Você precisa de identidade. Quem é você diante
de Deus? Quem é você diante da comunidade que você se relaciona?
Você é sal. Conheça seu sabor! A
intensidade dele para não se oferecer demais, a força dele para não
desperdiçar, mas você é sal. Não dá para disfarçar nem se pode duvidar! Quem sabe
sua identidade, pode muito bem levar a bom termo os votos que propomos a tempos
atrás e (se não nos lembrarmos teremos feito voto de tolo):
1. Não me defenderei,
2. Não sou
dono de coisa alguma,
3. Tratarei seriamente o pecado,
4. Não passarei adiante,
5. Não receberei
qualquer glória.
Em tempo de sensibilidade gerada
pelas perdas e pela ansiedade vamos lembrar de não nos defendermos e não passar
adiante o que ouvimos. A sensibilidade nos leva a fazer “fofocas santas” e a
nos defender de qualquer provocação, principalmente entre os mais íntimos. O nosso
inimigo pretende acabar com o nosso sabor e nos lançar fora. Mas sal é sal e
ele é colocado onde o cozinheiro quer. Vamos descansar nas Mãos dEle!